terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Aos que não nos enxergam

Oi, eu estou bem aqui na sua frente, mas você insiste em não me ver. Tudo bem, opção sua, cada um enxerga o que quer. O problema é quando você, sem ter idéia de como sou, resolve dar a sua visão sobre mim. Talvez você não se enxergue também, antes de mais nada – e assim me tire por parecida contigo. Errando completamente. Para começar, eu faço questão de ver as pessoas ao meu redor, e isso faz toda a diferença do mundo. Percebo que todos têm algo de especial, estando aí a graça. Percebo belezas que não são minhas, estando aí o prazer.

Percebo inclusive você, parado bem na minha frente, desviando seu olhar para lá e para cá, nervoso com a minha presença, estando aí o ridículo.

Veja bem, não há o que temer em mim. Não quero nada que seja seu. E não sou nada que você também não seja, pelo menos um pouquinho.

Você não precisa gostar de mim para me enxergar, mas precisa me enxergar para não gostar de mim. Ou gostar, e talvez seja exatamente isso que você tema. Embora isso não faça sentido, já que a vida é bela, justamente, quando estamos diante daquilo que gostamos, certo?

Não vou dizer que não me irrita essa sua cegueira específica com relação a mim, pois faço de tudo para ser entendida. Por todos. Sempre esforço-me ao máximo para que isso ocorra, aliás; então, a sua total ignorância a meu respeito, após todo esse tempo, nós dois tão perto, mexe, sim, levemente, com a minha paciência.

Se for essa a sua intenção, porém, mexer com a minha paciência, aviso que anda perdendo sua energia em besteira, pois um mosquito zumbindo em meu ouvido tem um efeito semelhante. E, se me dou ao trabalho de escrever esta carta para você, é porque sei que você também não será capaz de enxergar o que há nela.

Explicando melhor: preferiria que você me esquecesse, mas até para poder esquecer você vai ter que me enxergar. Enquanto não me olhar de frente, ao menos uma vez, ao menos por um segundo, vai continuar assim, para sempre, fugindo sistematicamente da minha imagem – um escravo de mim, em fuga constante, portanto.

Pode abrir os olhos, vai ver que não sou um bicho-de-sete-cabeças. Sou bem diferente de você, como já disse, mas isso é ótimo. Sou melhor que você em algumas coisas, pior que você em outras – acontece. No que eu for pior, pode virar para outro
lado; no que eu for melhor, cogite me admirar. “Olhos nos olhos, quero ver o que você faz...”* Sempre quis cantar isso para alguém. “Olhos nos olhos, quero ver o que você diz...”*

Pronto, um sonho realizado. Já estou lucrando com a nossa relação, só falta você. Basta ver o que eu posso lhe mostrar e enxergar o que eu posso ser para você.


Ela fala por mim...assim

Fernanda Young

sábado, 6 de dezembro de 2008

insubstituíveis

Foram 4 anos de convivência, assim, todo dia, final de semana, trabalho, balada ou bar, conversa, risada, brigadeiro, lanche da tarde, piscina, praia, banana boat, um quase afogamento da Fê (risos sarcásticos), aventuras de carro com as novas motoristas, MEDO do pico do Jaraguá.
Piadas e piadas internas!
Acho que não tenho como descrever o que aprendi com vocês neste tempo, e aí que eu acredito que Deus coloca as pessoas certas em momentos perfeitos.
Eu ali em 2005 na São Judas, menina, cheia de sonhos, expectativas e encontrei vocês.
Trabalhos, brigas por e-mail (principalmente no último ano), mas hoje vejo, tudo resolvido, pano PASSADO!
Que venham a formatura, nossas viagens, nossos casamentos, filhos e tudo o que há de bom.
O texto pode parecer chato, rasgação de seda, mas é carinho mesmo.
Obrigada por 4 anos de aprendizado com vocês, espero que mais 40 venham.
Eu, na verdade não acreditava nesta coisa de amizade na facul, mas quero e espero que dure, perdure por um bom tempo.
Amo vocês pequenas.

domingo, 30 de novembro de 2008

"(...)É que o homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele. Não basta que a gente se queira há muitos anos. Não basta nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que não há de ser. Não presta que ele me visite pra acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito. Não importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. Não basta que haja amor para se viver um amor. Eu e ele somos as cruzadas da idade média, o Osama e o Tio Sam, o preto e o branco da apartheid, o falcão e o lobo, o Feitiço de Áquila. Seus mistérios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascínio pelo plutão que ele habita, e ele vive intrigado por minha vênus (...)" Maitê Proença

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Para Francisco







Fotos: Giuliana Fraccarolli




"Escrevi um livro e para mim ele tem um grande significado. Um livro abriga uma história e a eterniza. Um livro é memória e independe da presença de quem o escreveu. Um livro é um contador de histórias. Este livro fará o seu pai chegar até você como a garrafa com o bilhete, atravessando o tempo e o oceano. "
Cris Guerra

Fui no lançamento do livro Para Francisco lá na Saraiva, e eu, como fã do blog parafrancisco.blogspot.com não podia perder o evento, estava ansiosa para conhecer, ver de perto esta mulher, Cris Guerra que passou por muitas coisas ruins, mas transformou tudo em poesia.
Sala cheia, 99,9% de mulheres. Senhoras, crianças, mocinhas recatadas, outras estilosas em um emaranhado de perguntas para Cris, que com os olhos marejados não acreditava no que estava ali diante dela, um número grande de admiradores.
Nas respostas e no olhar eu vi sinceridade, nostalgia misturada com felicidade.A voz suave, sotaque mineiro ela é linda.
Cristiana como alguns sabem perdeu o marido Guilherme, numa morte subita há 2 anos atrás e exatamente dois meses antes de Francisco(seu filho) nascer. E para aliviar a dor deste grande amor que se foi ela começou a escrever o que sentia, a falta que doia, a saudade que quase a consumia, e pra falar com Cisco e de como seu pai era especial.
Voltou a trabalhar depois da licença maternidade, uma amiga sugeriu que ela postasse seus textos num blog, no começo ela achou a idéia meio ridícula (uma viúva e um blog?) mas enfim fez, e como uma boa leonina se expôs escancarou, cara, coração, alma, Gui e Francisco.
Foi o lançamento de livro mais singelo que já vi, não tinham pseudointelectuais, renomes e o caralho, foi foda, é lição de vida sabe, e isso que eu precisava ver e ouvir. Algumas perguntas e lágrimas nos olhos das pessoas, um clima bom.
Sai de lá com a alma lavada, e vi que por maior que sejam os problemas você pode transformá-los, externá-los de uma forma boa.
Devorei o livro em algumas horas e percebi que Para Francisco não é uma história triste, melancólica. É mais que um livro sobre o amor é um livro escrito por amor.
Como a Cris disse ela colocou as partes boas e os bons momentos com o Gui, e lógico ele também tinha muitos defeitos, mas o importante é olhar as pessoas desta forma, as coisas boas e os ensinamentos que ela deixou, afinal ela se vai, mas um pouco dela sempre fica dentro da gente.
Quando cheguei na facul minha amiga perguntou de quem era aquele livro, explique a história e sugeri que ela devorasse. Hoje de manhã ela me ligou e disse que na primeira página já começou a chorar.
É lindo mesmo.

Cheguei a conclusão que eu já me apaixonei, certeza, e durou um ano exato, no 365º dia, acabou, desmoronou e eu perdi tudo. Descobri que pode levar anos para você encontrar o que chamam de "amor da sua vida", você pode casar, descasar, e enfim encontrá-lo. Ainda bem...
Mas acima de tudo que amar é conhecer a alma , e eu quero que alguém um dia, de verdade conheça a minha.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Medo

Quando pequena eu não tinha medo de nada, a não ser quando minha mãe olhava feio ao fazer algo errado.
Na adolescência também não tinha medo de nada, a não ser quando sofri um acidente
de carro com a minha família. Tive medo de perdê-los.
Hoje eu não tenho medo de nada, a não ser quando penso na possibilidade dos meus planos e subplanos não acontecerem.
Ser jornalista um dia foi um sonho, hoje é quase uma realidade.
Dar certo as vezes parece utopia, mas...
Que venham os dias bons.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

"Dane-se. Comigo sempre foi tudo ao contrário".
Caio Fernando A.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tenho em mim todos os anseios do mundo,
todas as vontades dentro deste pequeno corpo,
Não sei como externá-las, expressá-las e outras vezes quero submergi-las
Cansei de terapia, auto-ajuda, conversar com o melhor amigo psicólogo, florais, yoga ou qualquer coisa zen...
Cansei,
Quero paz, de não dever nada a ninguém,
Olhar nos seus olhos sem sentir tristeza no peito
É , talvez isto pareça muito confuso pra você
Mas depois que você foi, não consegui arrumar as coisas aqui dentro,
Sapatos fora do lugar, cama desarrumada,
Não queria me expor confesso
Mas é que meu abajur está quebrado, a lâmpada está apagada e você ainda não veio arrumar com a desculpa que está no trânsito
Que sua vida anda meio difícil e não tem sido fácil pra você.
É, eu sei
Por enquanto eu vou sambar. Será que posso?
Beber algumas não todas, você sabe que nunca gostei muito disto
Vou conhecer outros ares, outras pessoas, outros vocês
Ressentimento algum, não sou destas mulherzinhas indefesas, embora pareça
Mas quando passar por mim ao menos fale bom dia, boa tarde ou boa noite
Nada de carícias, abraços e aperto de mão
O seu cheiro ainda está impregnado na minha pele, o seu choro ainda está no meu ombro
A sua vida está um pouco na minha


.....

Depois que pensei estas coisas um amigo seu disse que você já vive outra vida,
Já tem outra pessoa e seu coração já pertence a este alguém
Apesar da dor no peito eu quero felicidades pra nós dois,
Aprendi com o tempo
Viva sua vida
Com estes sonhos malucos que só você tem
E eu com os meus dentro da realidade
Você com os seus textos sem sentido e desconexos assim como os meus
Pois afinal, foi você que me ensinou a ser assim, sem padrões, sem ética e outras vezes sem pudor
Sem medo de ser feliz
Pegue a sua mala daqui, já passou, acabou tudo mesmo,
Sem ligações! Por favor!
Eu troquei de telefone, de horários por você
Não nos encontraremos mais na rua, na padaria, na academia...
É, mudamos a rota.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Da série: Clarice Lispector

"O pior de mentir é que cria falsa verdade. (Não, não é tão óbvio como parece, não é truísmo; sei que estou dizendo uma coisa e que apenas não sei dizê-la do modo certo, aliás, o que me irrita é que tudo tem de ser "do modo certo", imposição muito limitadora.) O que é mesmo que eu estava tentando pensar? Talvez isso: se a mentira fosse apenas a negação da verdade, então este seria um dos modos (negativos) de dizer a verdade. Mas a mentira pior é a mentira "criadora". (Não há dúvida: pensar me irrita, pois antes de começar a pensar eu sabia muito bem o que eu sabia.)"

"Sim, eu sei, continuava Joana. A distância que separa os sentimentos das palavras. Já pensei nisso. E o mais curioso é que no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é, seguramente, o que eu sinto mas o que eu digo."

Confissões ao relento

Porque eu não nasci mar? Nasci gente.
Nascer gente é meio complicado
Olha, se eu pudesse lhe dar um conselho diria:
Nasça mar
Mar eu sei que você passa por marés altas e baixas
Mas nada mais complicado do que gente, eles tem crise existencial!?
Tem religião, repito R-E-L-I-G-I-Ã-O.
Gente confunde os sentimentos
Troca amor por ódio
Matam pais, irmãos e namoradas
Alguma coisa boa?
Ah Mar, gente tem orgasmo, faz sexo, e isto é muito bom!
Gente gera gente
E gente também ama
Mas mar... você é infinito em beleza e às vezes eu confesso ter inveja de ti
Gente é altruísta, gosta de dinheiro e carro importado
E mar você gosta de sal, tem a cor de quando a gente fecha os olhos e pensa no primeiro beijo.
Mar quer saber?
Eu queria ser você, só por um dia

terça-feira, 21 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O dia inteiro na posição vertical
milhares de pensamentos, conversas e conselhos dos pais
algumas lágrimas
dúvidas e coisas impublicáveis...
só por hoje.

Da série: O que toca no meu rádio

É o que me interessa
Lenine

Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me trás o teu sucesso
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa

Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa
Sabe eu sinto a sua falta, eu sempre disse que não, mas eu sinto,
às vezes as pessoas nos fazem mudar nosso trajeto e você anda fazendo isso comigo,
e eu, tão fútil, tão blasé não me dei conta
quando vi você já estava aqui bem perto, porém me olhava de longe
Mas sabe o que acontece?
Meus dias e horas tem voado, eu já não consigo mais contar, quando olho no relógio
o sol já se foi e o meu romantismo sumiu entre os ponteiros e nuvens,
lamentável isso, não?
você sabe que não ando insatisfeita por aqui, inferno astral eu te falei,
mas você insiste na paciência e calma, me ensina literatura, fala das rimas ricas e pobres
Drummond, Machado, Caio Fernando,
encanto...

" Eu eu que pensava que não ia me apaixonar, nunca mais na vida"
o silêncio basta pra nós.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Prefeitura de São Paulo

Para quem não acompanhou o debate bizarro da Record ontem, segue o link do imprensa marron, o Gravatai Merengue fez alguns comentários nos intervalos.
E eu chego a conclusão que o Maluf é um verdadeiro comediante!

domingo, 28 de setembro de 2008

Hoje o dia está bonito lá fora, já não faz tanto frio como alguns dias atrás...e eu sempre otimista acho que as coisas vão mudar, algo bom irá acontecer em algum momento.
Ontem encontrei grandes amigos, fizemos farra e dançamos, eu carregava um sorriso no canto da boca e um pouco de tristeza no peito.
Vinho bom e uma leve dor de cabeça no dia seguinte.
No meu cérebroipod tocava um samba bom da Roberta Sá : "ela só samba escondida que é pra ninguém reparar", na verdade eu não sambo escondida, eu só quero que você me repare.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Paquetá

Ah, se eu aguento ouvir
Outro não, quem sabe um talvez
Ou um sim
Eu mereço enfim.
É que eu já sei de cor
Qual o quê dos quais
E poréns, dos afins, pense bem
Ou não pense assim
Eu zanguei numa cisma, eu sei
Tanta birra é pirraça e só
Que essa teima era eu não vi
E hesitei, fiz o pior
Do amor amuleto que eu fiz
Deixei por aí
Descuidei dele, quase larguei
Quis deixar cair
Mas não deixei
Peguei no ar
E hoje eu sei
Sem você sou pá furada.
Ai! não me deixe aqui
O sereno dói
Eu sei, me perdi
Mas ei, só me acho em ti.
Que desfeita, intriga, uó!
Um capricho essa rixa; e mal
Do imbróglio que quiproquó
E disso, bem, fez-se esse nó.
E desse engodo eu vi luzir
De longe o teu farol
Minha ilha perdida é aí
O meu pôr do sol.

domingo, 21 de setembro de 2008

O vento

Eu realmente danço conforme a música...

"E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!"

Rodrigo Amarante

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Carnaval, olha o que a Fernanda Young escreveu pra você.
beijonãomeliga.

"Para o Carnaval
Todo ano é a mesma coisa: você chega, fica aqui três dias e aí vai embora.
Volta um ano depois, todo animadinho, querendo me levar para a gandaia.
Olha, honestamente, cansei.
Seus amigos, bando de mascarados, defendem você.
Dizem que sempre foi assim, festeiro, brincalhão, mas que no fundo é supertradicional, de raízes cristãs, e só quer tornar as pessoas mais felizes.
Para mim? Carnaval, desengano... Você recorre à sua origem popular e incentiva essas fantasias nas pessoas, de que você é o máximo, é pura alegria, mas não passa de entrudo mal-intencionado, um folguedo, que nunca viu um dia de trabalho na vida.
Acha-se a coisa mais linda do mundo e é cafonice pura.
Vive desfilando pelas ruas, junto com os bêbados, relembrando o passado.
Chega a ser triste.
Carnaval, você tem um chefe gordo e bobalhão que se acha um rei, mas não manda em nada. Nunca teve um relacionamento duradouro. Basta chegar perto de você e temos que agüentar aquelas fotos de mulheres nuas, que são o seu grande orgulho.
Você não tem vergonha, não?Sei que as pessoas adoram você, Carnaval, mas eu estou cansada dos seus excessos e dessa sua existência improdutiva.
Seja menos repetitivo, proponha algo novo. Desde que o conheço, você gosta das mesmas músicas. Gosta de baile. Desculpa, mas estou pulando fora.
Será que essa sua alegria toda não é para esconder alguma profunda tristeza? Será que você canta para não chorar? Tentei, várias vezes, abordar essas questões, e você sempre mudou de assunto.
Ora, chega dessa loucura. Reconheça que você se esconde atrás de uma dupla personalidade.Cada vez mais e mais pessoas ficam incomodadas com essa sua falsa euforia, fique sabendo. Conheço várias que fogem, querendo distância das suas brincadeiras.Você oprime todo mundo com esse seu deslumbramento excessivo diante das coisas, sabia?
Por exemplo, essa sua mania de camarote. Onde os vips podem suar sem que isso pareça nojento. Onde se pode falar torto sem que seja errado.
Todos vestidos de uniforme, senão não entram. Todos doidos para passar a mão na bunda um do outro.Essa é a sua idéia de curtir a vida?Menos purpurina, Carnaval. Menos bundas, menos dentes para fora.
A vida é linda, mas a “lindeza do lindo mais lindo que há no lindíssimo” é um saco. Um pouco de calma e autocrítica nunca fez mal a ninguém. Tudo muda no mundo – por que você insiste em continuar o mesmo?
A harmonia vem da evolução, não das alegorias. Chegou a hora de rodar a baiana para não atravessar na avenida.
Como será amanhã? Responda quem puder."

terça-feira, 16 de setembro de 2008

" Quanta poesia há no silêncio"

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Inefável

Ontem eu escrevi...
durante toda a madrugada,
poucas hora dormidas e uma leve noção da vida numa folha de papel,
começo a pensar, conjecturar, tentar expressar o indizível, procurar palavras naquilo que sinto.
Busco em Deus, dos Altos, da Terra, dos Homens e dos Pensamentos.
O que eu sinto ainda não tem nome, mas numa análise minuciosa , acho que pode ser alma cansada, abatida, espírito oprimido
Não sei...



Leio um poema
Faço uma oração
Coloco um som....
Sinto a alma mais leve e vejo que o sol começa a entrar pela fresta da janela
invade meu peito, e me impulsiona pra que eu levante e comece tudo de novo

num ciclo, que vai e vem
muda conforme a música
e a batida agora pede calma, determinação, inteligência
Inteligência porra!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

TUDO tinha mudado. Menos o que ficou igual.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

...

No começo era difícil
febre, dor, travesseiro molhado
esquecer não é fácil
passou na porta da casa dele
foram nos mesmos aniversários,
nos mesmos encontros com a galera
viu ele com outra e chorou...
e achou que aquele sentimento nunca mais sairia dali, coração quente, mãos e pés gelados
o tempo passou...
hibernou, curtiu o verão, as folhas caíram e agora ela floresceu
pra uma nova vida, um novo tempo
um novo amor

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fui eu quem te peguei no colo menina, acariciava a barriga dela e dizia:
"quero uma amiguinha "
você nasceu, eles logo viram que éramos diferentes, antagonicamente diferentesos nossos defeitos e qualidades misturavam-se.
Uma mais calma, outra brava, leve, serena, metódica, ágil, durona, chorona, carinhosa, simples, gentil, egoísta, humilde.
A gente brincou, de pega- pega, esconde -esconde, barbie, amarelinha, elástico. Ah dançamos, choramos e brigamos, por um chiclete, um danone, um chocolate.
O tempo passou e guerreamos por roupa, uma blusa emprestada, uma saia, um sapato, um acessório
até que.... ela cresceu demais, e as nossas trocas no quesito guarda-rouba acabaram por aí...
trocamos confidências,
e hoje muitas vezes nosso universo se inverte e eu acho que sou a caçula, só acho, logo vejo que ela precisa de mim, assim, do lado, num conselho, num abraço, num sorriso
de irmã.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sono!
Muito sono,
TPM!
Muita tpm
Dias corridos, confesso que não tenho dormido nada, 3 ou 4 horas por dia...mas sobrevivendo.
TCC, trabalhos, gravação, encheção de saco de um professor mala.
Calma! Sem stress, vou sobreviver...está acabando (depois eu sei que vou sentir falta de tudo isto).
Acho que boa música alivia,um abraço, um amor, um amigo
Puta! tudo meio insuportável hoje
Que tpm do caralho!

domingo, 24 de agosto de 2008

Se eu quiser falar com Deus

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar

Algumas letras falam por mim,
outras eu gostaria de ter escrito, e esta do Gilberto Gil é uma delas.
Foda!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008


Na cinza das horas

eu vou, sigo dia a dia, o rumo, o caminho...

tropeço e levanto, choro, enxugo as lágrimas, as gotas transformam-se

em riso com os amigos, em canção, em notas sonantes, pestanas ou em sol maior

e a vida? Poesia.

Poesia que não dá dinheiro

Poesia que não é noticiário na TV

Poesia que não é moda

mas nos ajuda a viver...

Num tempo onde tudo acontece em uma fração de segundos

Onde o ponteiro corre atrás das horas

Onde é tão difícil expor os sentimentos

Onde você estuda feito um condenado e não sabe se terá um bom emprego

depois de 4, 5 ou 6 anos.

Onde dizem que o legal é usar as pessoas e curtir as coisas e não ao contrário

A poesia chega e abre os poros da sensibilidade, cria um momento de reflexão, de amor, dor, raiva.

Poesia de Neruda, Vinícius, Hilda Hilst e Pessoa

Poesia de mim e de você

Transpassa o céu azul e faz com que os dias não sejam iguais ou vazios mas com que

sejam acúmulo de vida, com um único objetivo:
Esta utopia ou estado permanente de ser feliz.
Eu, fico com Hilda Hilst:
Caminho. E a verdade
É que vejo alguns portais
E entre as grades uns pássaros a leste.
Não sabem de seus passos os meus pés
Nem de mim mesma sei

Mas tantas timidizes se esvaíram
E este meu corpo agora não as tem.

E atravessando os mármores e os muros
Como se fossem mais muros de vento,
Passeio nos jazigos
E um cordeiro de pedra eu apascento.
A face do meu Deus iluminou-se.
E sendo Um só, é múltiplo Seu rosto.
É uno em seus opostos, água e fogo
Têm a mesma matéria noutro rosto.
Alegrou-Se meu Deus.
Dessa morte que é vida, Se contenta.

7
O Deus de que vos falo
Não é um Deus de afagos.
É mudo. Está só. E sabe
Da grandeza do homem
(Da vileza também)
E no tempo contempla
O ser que assim se fez.

É difícil ser Deus
As coisas O comovem.
Mas não da comoção
Que vos é familiar:
Essa que vos inunda os olhos
Quando o canto da infância
Se refaz.

domingo, 17 de agosto de 2008

Foto: Cartier Bresson



E o tempo passou, voando.
Amanhã eu volto a trabalhar, 15 dias em casa, idéias e planos refeitos.
Dias em que me permiti esquecer o mundinho poluído que eu vivo, o ambiente corporativo, esquecer tudo.
Uma certa nostalgia agora prevalece no ar.
Dormir às 04:00 da manhã sem medo de acordar atrasada no outro dia, ir ao teatro, viajar, bater papo num bar sem compromisso com a vida, sem olhar no relógio, chorar no ombro da melhor amiga por vários motivos, dar risada de si, dos outros, voltar a ensaiar com o pessoal da banda, e ver que eu tô um fiasco, preciso de aulas urgentes (violão, voz e percussão ok? Quem se habilita?).
Esquecer que ando insatisfeita com a minha rotina atual e correr atrás de algo novo, isto que eu fiz, tentei ao menos.
Mas este meu desejo imediatista, a ansiedade de ter o mundo nas minhas mãos, o universo, de querer fazer milhares de coisas ao mesmo tempo me atrapalha.
Entro em curto circuito.
Mas paro, olho o sinal vermelho e repenso tudo de novo.
Acorda, acorda!
Já são 05:00 da manhã e eu preciso prosseguir, neste emaranhado de percepções, expectativas e sonhos que é minha vida.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Motivo

Motivo
Eu canto porque o instante existee a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e diasno vento.
Se desmorono ou se edifico,se permaneço ou se desfaço,
- Não sei, não sei.
Não sei se ficoou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.



(Cecília Meirelles)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Sabe quando você precisa de uma borracha?
Pra apagar todo o seu passadinho insignificante, mas que pertuba sua mente em doses homeopáticas todo dia?
Ai, ai...
preciso de uma.
U-R-G-E-N-T-E.

domingo, 10 de agosto de 2008

Há exatamente um ano atrás um amigo meu, sentado na sala de estar às 10:00 da manhã ligou o rádio na cançã Pai do Fábio Jr, e com o seu velho ali ao lado em estado terminal de uma doença lhe prestou homenagem.

Pai, pode ser que daqui algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Eles choravam demais, um ali ao lado do outro e o pai disse que nos vinte e seis anos de vida do filho, aquele tinha sido o melhor presente.
Dez dias depois seu pai faleceu...
E esta canção ficou guardada na minha memória de uma forma especial.

Hoje quando acordei,lembrei de tudo isto
Coloquei esta canção pro meu pai,
dei um abraço forte e fiquei feliz por ver ele assim
tão bem, tão bem...

Pai, me perdoe essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus braços você foi mais eu, eu, eu
Pai, eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no seu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho

Trocando em miúdos

Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008


Interminável
Só a escrita alivia essa minha dor, hoje vi numa esquina de São Paulo uma prostituta, encostada num carro, ali ela conversava com o indivíduo e com certeza informava-lhe o valor da noite de "prazer". Seu nome? Não sei, pode ser Júlia.
Júlia inocente
Indecente
Querida Júlia
Se droga, embebeda-se, sai com homens que não conhece
Sem carregar pudor
A única vergonha de Júlia é seu corpo
Ouve Billie Holiday e lembra que como a diva foi estuprada quando criança.
Júlia, vítima da vida.
Júlia é triste e vive nas esquinas, tenta desvendar o mundo nas calçadas de São Paulo,
Júlia é mulher da vida, prostituta e promíscua
Pensa em largar tudo, mas é só lamúria, assim é Júlia
É inocente, indecente, vende-se a preço módico
Assim como tantas outras,
Marias, Joanas, Shirleys, Patrícias, só mudam os nomes, as posições e a voz ao telefone
Vida triste, bandida e com penúria
Muitas seguem esta vida
A vida de Júlia

Arrumei a casa,

coloquei os objetos em seus devidos lugares

roupas arrumadas

sujeira varrida

nada de esconcondê-la embaixo do tapete.

Recolhi o lixo.
Lustrei todos os móveis

revirei os papéis e entre as velhas lembranças
encontrei as chaves, agora só falta achar a saída novamente
preciso de um refúgio

Quis deletar da minha memória todos os momentos com você

brilho

brilho eterno de uma mente sem lembranças

realmente não há como

só o tempo

só o tempo...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Enfim...férias!

Demasiadamente cansada
Pensamentos soltos, distantes de mim
Perdida
Descomedida
Cansada...
Assim eu estava

Férias...

Alguns dias de descanso, paz, sossego
Pensamentos direcionados ao tcc (afinal falta pouco tempo para me tornar uma jornalista)
Acordar tarde, assistir desenho, tocar violão, dançar e enfim viajar
Até daqui 15 dias

sábado, 2 de agosto de 2008

Samba menina
até o dia clarear
espanta a tristeza do coração
e deixa ele te levar
pra lá pra cá
braços se movimentam
num instinto de nunca parar
são 04:00 da manhã
e ela só quer dançar...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Eu odeio te encontrar quando estou com meus amigos

Eu odeio ter que te olhar no fundo dos teus olhos e dizer que está tudo bem

Eu odeio você!

Eu odeio me fingir de simpática na sua frente, quando na verdade só queria desprezá-lo

Eu odeio esta sua cara blasé quando me vê

este sorriso no canto da boca e este olhar superior (sempre).

Eu odeio esta sua risada sarcástica, como se estivesse tirando sarro da minha cara

Eu odeio quando você fala sobre mim com as minhas amigas

Eu odeio quando você diz que quer ser meu amigo, (vai pra puta que pariu)

Eu odeio quando o meu coração bate forte quando te vê

Eu odeio seus olhos verdes e seu skate

Eu odeio você , suas fotos com ela, e a aparente felicidade

Eu odeio quando você me faz chorar

" Mas eu odeio principalmente não conseguir te odiar, nem um pouco, nem mesmo por um segundo, nem mesmo só por te odiar"

Tava tudo tão bem até você aparecer...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Tento não escrever o que sinto, o que penso, desejo e almejo
mas escrever pra mim é como abrir os olhos, preciso disso todos os dias,
"pensamentos soltos traduzidos em palavras",
ah escrever é como despejar, lavar a alma, despir-se das mentiras e verdades
é estar nua
me sinto nua sempre.

Palavra dita.
Palavra
Escrita.
Palavra
De dor, ódio, angústia e rancor.
Palavra
De amor, ao pé do ouvido bem baixinho
Palavra
De bom dia, boa noite, adeus e até logo
Palavra
Eu te Amo.Palavra
Em libras. Palavra
Em braile.Palavra
E no silêncio do olhar
Palavra.



nada mais.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Água

É

CHE-GA

deste desertinho, de me sentir um nada, de carregar pouca vida.

será que existe alguma riqueza neste deserto?

coração partido, inerte, inconsciente.

entre dunas, erosões e formações de novas rochas eu vejo que nada acontece por aqui.

aguardo o vento pra que molde minhas pedras, crie paisagens e mude as rotas.

afinal alguns desertos costumam ser bonitos. sim eles são, muitas vezes

mas a minha ansiedade diz que não posso ficar olhando esta paisagem que consiste em em planícies, obstáculos e imensidão.

ela diz que não sou como a serpente que fica sem beber água por anos, preciso de vida.aqui dentro. agora.

Mas já que deserto significa abandonar.Decidi abandonar minhas dores, tristezas, desabores e desamores por aqui. agora só preciso de água e estou a procura de um oásis.

Hoje.


terça-feira, 15 de julho de 2008

Aniversário do Papai

O meu pai é assim:
Gosta do diálogo ao invés da intriga
Gosta do samba ao invés do rock
Gosta de gente ao invés da solidão
Gosta de cerveja ao invés de vinho
É Santista roxo
Acha que neosaldina serve pra qualquer tipo de dor.
Meu pai é provedor, engraçado pra cacete.
É foda!
Todo mundo fala que somos muito parecidos, e talvez falar dele é estranho, porque realmente somos , e isto as vezes não é tão legal. Quer dizer é legal, mas não é, entende?
Ele é a melhor pessoa pra filosofar, falar de religião, Deus e deuses. Conhece São Paulo como ninguém, e isto é muito bom.
Pai lembra quando passeavamos sempre, a Lelê de um lado e eu do outro ( as pessoas perguntavam se éramos gêmeas, o que não somos), e você ficava todo orgulhoso?
sesc pompéia.parque da água branca. casa da vó. Era tudo tão novo pra você.
Lembra quando fomos pro jogo do Santos x Inter e eu, pé frio pra caralho!Você quis me matar.
Quando você me deu o primeiro violão, eu então tinha 13 anos toquei desafinadamente até altas horas e você ali do lado, achava tudo lindo.
Lembra quando você conheceu meu primeiro namorado? Ficou com uma cara de bravo, mas como sempre disfarçou bem e conversou sobre futebol pra descontrair.
As outras vezes que me pegou de carro na porta da balada.
Quando fomos pra BH conversando , eu peguei no sono e depois acordei com você dizendo: "Chegamos, chegamos". Todo feliz! Ansioso pra ver a família
Faria um livro aqui falando das suas qualidades e defeitos, mas amanhã é seu aniversário e neste dia especial quero registrar que torço pela sua felicidade e por mais este ano de vida, 54 anos de experiência, amor, consideração e 21 anos de dedicação a minha vida, da Lelê e da mãe.
Com certeza não há melhor declaração de amor que esta.
Feliz Aniversário e se pudesse lhe daria mais 100 anos de vida pra ficar do nosso lado.
Te amo viu!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na Posta-Restante
Milênios, milênios
No ar"

terça-feira, 1 de julho de 2008

Melodia...

"No início, tudo o mais eram notas dispersas e desencontros. Inseguranças e receios. Lugares vazios de certezas e partituras de sentimentos amarrotados. Neste começo, sempre houve violinos e tempos. Tempos distintos… o meu, o teu e nunca o nosso tempo. Dos solos das negações encerradas em claves de sol passámos, lentamente, para uma sonata conjunta onde afinámos os instrumentos que outrora gemeram distâncias provocadas. Como se revolvesses em mim a terra árida e infértil. A terra em pousio, onde soubeste fazer germinar sementes de suor e de amor.Faça-se silêncio na sala que é tempo de todos tomarem os seus lugares. A partitura está então criada e em nós ressoam o sopro das palavras, a percussão da minha boca pelo teu corpo e as cordas dedilhadas do prazer. Estas são as notas desta partitura partilhada que é feita do tempo do teu corpo e do encontro dos nossos lábios. Este é o adágio do silêncio do nosso beijo, do toque acetinado do teu corpo e da contracção do teu prazer. Esta é a nossa orquestração da melodia que tocamos a quatro mãos".

Walter de Lisboa.

sábado, 28 de junho de 2008

E aí Meggy,
Chegou direitinho em casa na sexta-feira? (quer dizer, você deve ter chego no sábado de madrugada, né)
Bom, espero que sim. Ri bastante naquele karaokê e também cheguei a conclusão que eu tinha que admitir o que era óbvio desde o dia que te vi ...
É até meio natural conhecer os trejeitos e os tipos de comportamento dos outros só depois de muita convivência, sabe?
Mas é engraçado que, para mim, desde sempre você é (acima de uma garota muito bonita) uma pessoa bastante alegre, idealista, esperta e agradável.
Daquelas que cativam mesmo. E que a gente sabe que nunca mais vai conhecer igual.
É daí (e algumas outras coisas) que vem o que sinto por você (que, convenhamos, é outra obviedade).
Mas enfim, de obviedades o mundo tá cheio e acho que o importante é que você saiba o quão especial você é.

Hoje quando recebi esta mensagem lembrei de Mário Quintana:

""Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama ou acha que ama, e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você...

Demais...

E é assim...nas melhores horas ele olha pra mim e fala ou escreve algo que eu gostaria de ouvir.

É inteligente, agradável, engraçado e me faz rir

com seu jeito...asim descompromissado

como quem não quer nada.

Mas este meu coração aqui. Vagabundo, vaidoso e desligado não quer amá-lo,

Hoje...

terça-feira, 24 de junho de 2008

A brilhante técnica de engolir sapos


Não deu pra comentar antes...estava digerindo o sapo que tive que engolir.
Comi, mastiguei e cheguei a conclusão que injerir algo nojento é
simplesmente repulsivo, faz mal.
Mas isto é uma dúvida constante aqui dentro.Quando estamos condicionados a alguma coisa
ou a alguma situação é preciso engolir sapos?
Mesmo que não nos façam bem?
Ou o melhor é mandar tomar naquele lugar?
Concluo que muitas vezes é melhor engoli-lo do que ser tragada por ele.
Melhor seria engolir borboleta, flor ou mosquito. Mas sapos?
Sapos não.
Pobre anfíbio.





domingo, 22 de junho de 2008




Hoje notei que o outono acabou,
as flores estavam no chão no caminho de volta pra casa
as folhas caíram e as árvores estão secas.
Chegou o inverno
Tempo de hibernação
Sem vegetar, em estado de repouso.
Tenho bons olhos quanto a isto
é tempo de pensar o que fazer adiante
daqui pra frente
pensar em te esquecer realmente e seguir
sem mais, sem menos, sem ti
Eis que as folhas secas já caíram e
agora é tempo de colheita.




sábado, 21 de junho de 2008

Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo! S
ossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
( Fernando Pessoa)

Muitas vezes ele fala tudo que eu sinto.
Eu decoro os teus versos apenas para me sentir melhor
E ter um pouquinho desta sabedoria aqui dentro de mim.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Você passa por mim
Longe despretensioso
Vive sua fugaz alegria ao lado de outrem
Será que tudo isso é verdade?
Este amor é simulado, fementido?
Minha consciência diz que não
Já o meu ego. Meu ego
diz que sim.

Acho que vou estourar!
Hoje quando acordei (junto com as galinhas e dando bom dia para as minhocas) tive a impressão que falei a frase:
- Quero FÉRIAS!
Resta saber se vou conseguir. Vida de estagiário é fodasticamente foda.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Joss

Spoiled, acho que é uma das músicas que mais gosto da Joss, sem contar You had me, Under pressure do Queen que na voz dela ficou perfeita, Tell me bout it, e a levada soul da mais nova Baby,baby, baby!
Ah sem palavras, não dá pra contar o talento.
Ficam aí algumas fotos do show, pra quem não foi como eu rs.

Spoiled
I kind a thought that
I'd be better all by myself
I've never been so wrong before
You made it impossible for me to ever
Love somebody else
And now I don't know what I left you for
See I thought that I could replace you
He can't love me the way you do
'Till now I never knew
Baby

I'm spoiled
By your love, boy
No matter how I try to change my mind
What's the point
It's just a waste of time
I'm spoiled
By your touch, boy
The love you give is just too hard to fight
Don't want to live without you with my life
I'm spoiled

Em São Paulo
(Por Bree)
















domingo, 15 de junho de 2008

Efémero


Amo esta palavra e seu significado. Nelas são expressas tudo aquilo que eu sinto por você.
É passageiro. Transitório. Dura só um dia. Dura pouco.
Sonhei contigo esta noite. Ai como é complicado sonhar.
Sonhar e não entender, não viver aquilo que imaginou.
Aconteceu. Mas no abrir de olhos percebe que não.
Passou por entre os dedos.
E só de imaginar que estamos tão distantes, tão longe de nós, acho que esta efemeridade acaba. Vira eternidade.
Uma tristeza pequena permanente.

PS: Para os amigos que dizem que sempre estou apaixonada:
- Sou um livro de romance.

sábado, 14 de junho de 2008

Nada melhor
que uma balada
ao som de Jorge Ben
Me deparei as 02:00 horas rodeada de amigos
nas ruas de São Paulo
e meu coração
sadio, vaidoso e vadio pensava que
"Amor quando a gente reparte retorna dobrado depois"
Olhos fechados.
O despertador nos acorda ao som de I Feel Good
Whoa-oa-oa! I feel good, I knew that I would, nowI feel good, I knew that I would, now
06:45 da manhã
A responsabilidade me chama...
mas eu me sinto tão bem...
como jamais pensei que me sentiria.
"Dorme sobre meu seio
Sonhando de sonhar...
No teu olhar eu leio
Um lúbrico vagar.
Dorme no sonho de existir
E na ilusão de amar."

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Olhe a foto e me encontre.



Jura pra mim que não é inferno astral, eu sei que não é. Meu aniversário está longe.
Acordei com o pé esquerdo?
A TPM já passou, foi embora semana passada.
Mas esta quarta-feira parecia não ter fim.
Minha gente olha o dilema desta pessoa:
Acorda às 04:50 (sim madrugada), vai pro ponto esperar o ônibus, ele passa, mas não pára. Desço a rua com a esperança que ele ( o motorista)me enxergue e pare no próximo ponto.
Ele não parou.
Puta que pariu!
Olho no relógio, já passaram 15 minutos e eu estou atrasada.
Mudo a rota, faço um caminho alternativo, pego outro ônibus, desço em outro ponto, outro ônibus. Ufaa!
Sentei.
Até que: um ser humano bêbado às 06:05 da manhã encosta do seu lado e abre a boca sem parar com aquele bafo de pinga pura! Caninha!51! Sei lá o que era.
Eu queria dormir. Descansar.Mas passei os minutos seguintes com um leve(pra ser modesta) cheiro de pinga do meu lado.
Só queria chegar no metrô. P-E-N-H-A era o meu destino.
Quando então o motorista, querido, puxa o freio de mão numa só. O ônibus parou, o povo começou a falar:
- Motorista abre a porta que eu quero descer. E foi aquela zona.
Saldo: ônibus quebrado.
Desço. Paciente. Calma, e vou na direção de outro ônibus. Empurra, empurra e uma Sra. na frente emperrada na catraca.
Enfim cheguei no metrô.
Mas...

Mas...

Mas...
O passeio pelas linhas do metrô me esperavam
Sou jogada dentro do meio de transporte.
Abro meu livro.
Eu juro. Estava super paciente até aquele momento. Mas quer me irritar, quer quer? Então leia o MEU livro comigo dentro de qualquer lugar.Odeio isso, fique acompanhando a leitura a virada de páginas, os capítulos interessantes. Ah não não dá.
Quer perguntar se é bom? Pergunte. Mas não leia comigo ok?
Fiquei irritada, coloquei o fone no ouvido e fui...ouvindo música ruim.
Escada rolante, avenida paulista, luz do dia.
Que alegria!Era uma mistura de sensações:alívio, alegria, paz, l-i-b-e-r-d-a-d-e, e cheiro de vida não mais de pinga pura.
Putz! Cheguei 07:15 no trabalho.
Deixei tudo lá fora e:
Bom dia povo.



É minha gente eu sobrevivo ok?
Beijomeliga.





quarta-feira, 4 de junho de 2008

Stop. Um sono assim



Um bilhão de idéias fervilhando aqui dentro
Os dias seguem, o tempo voa
e os ponteiros insistem no sincronismo de nunca parar.
Stress, Caos, Metrô, Ônibus, Prédios, Poluição.
Sinal Vermelho.
Preciso parar
Reforçar as idéias, recompor os sonhos e dias
mal dormidos.
Num esforço de nunca parar eu recomeço outra vez
Com esta minha força, vontade frenética.
Não paro de escrever, tocar, ler, pensar (mesmo quando ninguém ouve).
Evoluir.
Preciso crescer como ser humano.
Menos egoísmo e cobrança.
Somar amigos e boa companhia
Multiplicar tudo isso por dez
Dividir tudo entre nós
Num ciclo que não pode cessar.
E no final subtrair
Menos tolices, descontentamentos, olhares desonestos e gente falsa.
Que não têm prazer nas simples coisas da vida.




domingo, 1 de junho de 2008

Hoje quando acordei, lembrei de sábado:
Marshmallow, chocolate quente e poesia.
Um filme.
Em frente a lareira.
Vida simples.
Um abraço apertado no frio de São Paulo.



Só depois, me dei conta que estava atrasada. (20 minutos)
E neste clima frio, meio preguiçoso, eu estava...insisto em continuar. Numa indolência constante que não quer sair.
Pensamentos remotos e algumas dúvidas que eu sempre me permito : família, profissão, amores, amigos.

Será que é esta vida mesmo que quero?
Não seria melhor viver no campo, cercada de flores, pessoas simples , discos e livros?
Ai acho que não.
Meu humor oscila,
entre o real e o ficcional.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

CéU é seu nome


"O rótulo da MPB ficou limitado.

Ele é bem abrangente,

afinal é música popular brasileira.

E me considero isso.

Quando vou fazer um som, me alimento do que gosto e,

como muitos outros da minha geração, me alimento não só de coisas específicas.

Gostamos de ouvir música da Jamaica, agora estou escutando música etíope.

Não penso que [tipo de] música estou fazendo.

Simplesmente faço um som."

quarta-feira, 28 de maio de 2008


A contingência das horas e minutos forma o tempo.
Depois ele cai em nossas mãos e temos que administrá-lo, dividi-lo, multiplicá-lo, somá-lo, fazer regra de três e o escambau.
Lutamos por um espaço no mundo insano. Mesmo que micro, mesmo que mini.
Ficamos na espreita da vida. Alguns buscam ser protagonistas outros coadjuvantes.
Uns querem ser astros, outros planetas ou estrelas, aquele, quer ser algo desconhecido, um objeto não identificado. Óvni?
Eu quero ser a lua, mesmo que só viva a noite para clarear, que no anoitecer traz paz.
Lua nova, lua cheia e às vezes minguante, multifacetada, que tem todas as caras.
Todas as vidas.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ela tenta esquecer um amor,
uma dor que insiste em não sair
se apaixonou achando que era pra sempre. se enganou. se iludiu.
decepcionou-se. sofreu e descreu.
Sem mais delongas, aprendeu a chorar, desabou. não agüentou
Entre riscos e tolices ficou
Na corda bamba da vida
Teve saudades de tudo, da época de colégio
Daquele amor platônico, do recreio
Do primeiro beijo
Dos domingos no Ibirapuera com o pai e a irmã
Recordou a vida durante o momento de descrença
De desamor
Olhou pro céu, pra lua e decidiu que teria que mudar
Esquecer de vez era preciso
Mas como arrancar aquele sentimento e a leve angústia?
Sucumbida , sacudida...
E o silêncio permaneceu
Dormiu entre travesseiros, seu cheiro e solidão

Ao clarear,

Pediu a ajuda de Deus, dos céus para os dias que seguem
Que o novo amor chegue
E que a vida continue, mesmo na dor
Porque ela não desiste
Daquele que a espera para um sonho surreal
No presente, no instante, na vida que segue.
No agora

sábado, 24 de maio de 2008

Parem de Falar mal da rotina!





Exatamente duas horas e quarenta minutos de espetáculo, que não vi, não senti , os minutos escorreram pela alma vazia, à procura de respostas.

Dificuldades borbulhando dentro da mente.

Até que ela, Elisa Lucinda entrou em cena: nua, crua, vasta de sentimento e emoção, flor da aurora, divina senhora no palco da vida.

Momentos de riso extremo e choro contido, este espetáculo mexeu comigo de uma tal forma que ainda procuro palavras para explicar.

Situações diárias que passam despercebidas no dia a dia, porém quando levadas a reflexão nos fazem viajar e rir de tudo, de todos, de nós. uma espécie de espelho capaz de projetar mil possibilidades, provocar verdadeiras transformações em nossas relações sociais, de trabalho e pessoais.

Chegar a conclusão que somos atores, diretores, roteiristas, produtores e muitas vezes vítimas das nossas próprias decisões.

O Eu te amo de ontem não é o mesmo de hoje, o de quem vai viajar não é o mesmo de quem fica. A virgindade dos dias, das horas e dos minutos.

Não falem mal da rotina! Pois quem a cria somos nós!

E no final chegar a conclusão que se reclamamos tanto deste feijão-com-arroz que a nossa rotina chegou, precisamos mudar. Colocar uma pitada de sal, um novo tempero, do amor, da calma e lealdade. deixar que aquela criança que está dentro da gente ajude-nos a tornar a vida um espetáculo inocente.


(Poema de Elisa Lucinda)


Parem de falar mal da rotina

parem com essa sina anunciada

de que tudo vai mal porque se repete.

Mentira. Bi-mentira:

não vai mal porque repete.

Parece, mas não repete

não pode repetir

É impossível!

O ser é outro

o dia é outro

a hora é outra

e ninguém é tão exato.

Nem filme.

Pensando firme

nunca ouvi ninguém falar mal de determinadas rotinas:

chuva dia azul crepúsculo primavera lua cheia céu estrelado barulho do mar

O que que há?

Parem de falar mal da rotina

beijo na boca

mão nos peitinhos

água na sede

flor no jardim

colo de mãe

namoro

vaidades de banho e batom

vaidades de terno e gravata

vaidades de jeans e camiseta

pecados paixões punhetas

livros cinemas gavetas

são nossos óbvios de estimação

e ninguém pra eles fala não

abraço pau buceta inverno

carinho sal caneta e quero

são nossas repetições sublimese

não oprime o que é belo

e não oprime o que aquela hora chama de bom

na nossa peça

na trama

na nossa ordem dramática

nosso tempo então é quando

nossa circunstância é nossa conjugação

Então vamos à lição:

gente-sujeito

vida-predicado

eis a minha oração.

Subordinadas aditivas ou adversativas

aproximem-se!

é verão

é tesão!

O enredo

a gente sempre todo dia tece

o destino aí acontece:

o bem e o mal

tudo depende de mim

sujeito determinado da oração principal.
Foda não?
Fica aí a dica:
Peça escrita , dirigida e encenada por Elisa Lucinda
Teatro Imprensa
Rua Jaceguai, 400 - Bela Vista

Sextas e Sábados às 21:00
Domingos às 20:00








sexta-feira, 23 de maio de 2008

Nó na garganta.
Sai da minha vida, não pergunta de mim pra ninguém.
Você não entende?
Sofri durante um ano do seu lado, tanto vai e vem dentro da gente
Seu pai morreu, fiquei do seu lado, lhe dei apoio, amor...
Chorei contigo
...
...
...
Nos separamos com a promessa que iriamos nos decidir
dariamos um jeito em tudo,
Naquele nosso sonho
Que acabou, se quebrou por uma decisão sua.
Você decidiu viver com outra pessoa.

Algo dentro de mim fala:
Não olhe para trás, seja forte menina
Acorda!
Já é outro dia...

quinta-feira, 22 de maio de 2008


O problema do meu violão
É que muitas vezes ele toca a mesma melodia

Paro.

Mudo a canção
Altero as notas
Viajo entre os acordes maiores e menores, sustenidos, pestanas.
Afino.
E enfim acredito que estou bem.
Me recupero.
Respiro.
Solto a canção mais bela.

Mas de repente
Não mais que isso

A velha melodia volta outra vez
e me desafina por inteiro.
Nestas horas só preciso de um diapasão
Pra equalizar tudo aqui dentro.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Recados aos queridos leitores

Dias agitados, viagem, TCC, grava rádio, tv, escreve, escreve, escreve...
Sei que este blog infame não é lido por muita gente, mas estes pequenos leitores têm reclamado pois não atualizo isso aqui.
Devo explicações minha gente.
Estou com um projeto de um blog cultural, uma coisa mais cult, sobre livros, teatro, música, muita coisa legal e tenho dedicado meu tempo lendo sobre isto.
Ainda mais, inventei e comprei uma gaita, agora segura! Minha mãe já não aguenta mais (ela não aguenta porque eu não sei tocar rs).
Mas não se preocupem não abandonarei este "mundinho nerd" por enquanto.

Beijos

Meggy A.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A felicidade está em pequenas coisas, quem diria...

Um sábado a noite na companhia das melhores amigas,

rir dos desastres, rir de nós.

Ter um cara chato buzinando no seu ouvido a noite inteira

dizendo que adivinharia seu nome em duas tentativas ( ai ai...nunca adivinharia).

Comer sem ter culpa (pelo menos naquele momento).

E conversar com pessoas que tem levam a vida de uma forma totalmente diferente da sua.

"Recordar é viver"

domingo, 18 de maio de 2008

O lugar onde eu moro
é feito de muitas cores:
azul, preto, roxo e amarelo...
muitas vezes cinza
Há dias de sol, de chuva e frio intenso
Pessoas bem e mal humoradas, alegres, tristes, descabeladas
O lugar onde eu moro se parece com três rios:
europeus, africanos e índios
todos convivem num mesmo espaço, divergem nas opiniões, defendem seus ideiais
e correm atrás da vida.
O lugar onde eu moro existe desigualdade social,
uns comem pão e outros espreitam as migalhas que caem da mesa
Existe uma floresta, a mais linda do mundo, tinha uma seringueira que cuidava dela, mas devido a percalços no caminho ela desistiu e entregou ao Minc.
O lugar onde eu moro é feito de amor,
namorados falam "segredos de liquidificador", elas enlouquecem, eles também e vivem dias de amor.
O lugar onde eu moro, existem Ronaldos, Cicarellis e Andréas,
mas existem também o João a Maria e a Rogéria que não tem suas vidas sórdidas na
capa dos jornais.
O lugar onde eu moro é livre o culto a qualquer religião
Eu pego minha bíblia, ela pega seu atabaque, o outro descobre os segredos de Alan Kardec...
Assim é o lugar onde eu moro
Onde o Adão e a Eva não existem mais, onde não há mais paraíso,
Onde todos lutam pela sobrevivência, muitas vezes a morte é um artifício do poder.
O lugar onde eu moro é assim...
feito de dias bons e outros ruins.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Uma fase meio complicada, respostas que não chegam, aperto no peito e às vezes uma angústia pequena.
Meu sonho nunca foi ser jornalista, mas me identifiquei com a profissão um ano antes de prestar vestibular. Adoro escrever, ler e aquela coisa meio utópica que todo jornalista carrega de ajudar a sociedade, defender um ideal socialista ou qualquer coisa parecida.
Constrição no coração, sempre achei que a música, a arte era meu lugar. Ainda acho, não desisti.
Espero sair daqui, breve, rápido.
Pegar o trem que leva a um lugar menos sistemático.
Quanta loucura!

domingo, 11 de maio de 2008

I love you forever and ever


Foi em 25 de fevereiro de 1996 que nossa vida mudou
Tudo virou de pernas pro ar por alguns dias e instantes.
Eu e a Má(minha irmã) fomos passar as férias na casa da tia Odete que por sinal é maravilhosa e fez parte da minha infância , ajudou muito na nossa educação, com gestos e pequenas palavras no dia-a- dia.
Passamos alguns dias na companhia dos primos, tios, cachorros, beija-flor e o bom ar do interior. No final de semana fomos para um churrasco na casa dos amigos do meu tio. Cerveja, música e um bom churrasco. Na volta pra casa umas surpresa nos esperava.
Carro cheio e alguns copos de cerveja fizeram que meu tio perdesse a direção do carro e batesse de frente com um caminhão.

Gritos de desespero.

Choro.

E um silêncio

....
Não queria abrir os olhos , porque sentia meu corpo ali, vivo, sem dor.
Olhei ao redor e a primeira pessoa que procurei foi minha irmã que estava no colo da minha tia, desmaiada junto com ela.
Alguns gemidos inexprimíveis, coração gelado.
Caralho.
Aquilo foi a visão do inferno. Não desejo pra ninguém.
Lembrei da minha mãe que não queria que fossemos pra lá. Ela disse que uma voz falava pra não irmos. Mãe realmente tem todos os sentidos, possíveis e imagináveis.
Praticamente todos ficaram com seqüelas daquele acidente, as minhas ficaram somente na memória e da minha irmã por alguns dias no rosto. Até hoje ninguém, se não Deus sabe como saímos vivas de lá.
Todos diziam que quem estava no carro havia morrido, não tinha chances, a única parte não amassada era lado que eu estava.
Minha tia ficou meses e meses numa cama. Mas este acidente realmente mudou o conceito da família e fez nos ver o quanto somos importantes um para o outro.
Enquanto tudo isto acontecia, a mamãe e o papai estavam aqui em Sampa e não sabiam de nada até alguém ligar para o serviço do papai e avisá-lo, ele criou coragem ligou pra mamãe e contou tudo. Ela entrou em estado de pânico, não parava de chorar. Mas graças a Deus nós estavamos bem.
Papai nos trouxe pra casa e quando encontramos com a mamãe ela só nos abraçava e chorava demais, de cortar o coração e fazer com que eu chore toda vez que lembro disso.
Nós quase a perdemos, ela quase nos perdeu. Mas por um milagre da vida estamos vivas aqui do seu lado pra comemorarmos mais um dia das mães. Esta 21º comemoração especial, ao seu lado só me faz lembrar uma frase: " A eternidade é o nosso compromisso".
Por isso eu digo que te amo, eu lhe dou um vestido, um perfume e uma flor, mas nada que compare o meu amor por você.
Mãe, Honey, Mamãe, Mã, Gordinha....das lembranças que tenho você é a melhor, seus abraços seus risos me fazem nunca voltar atrás.

Um pouquinho de Carlos Drummond:


Para sempre
Por que Deus permiteque as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apagaquando sopra o ventoe chuva desaba,
veludo escondidona pele enrugada,
água pura,
ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontececom o que é breve e passasem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,é eternidade.
Por que Deus se lembra- mistério profundo -de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará semprejunto de seu filhoe ele,
velho embora,
será pequeninofeito grão de milho.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Me sinto como árvore no outono
Minhas folhas caem todo dia
Tristezas, alegrias e amores
Insegurança e dores
Eis que a primavera vem
Florescer tudo aqui dentro

terça-feira, 6 de maio de 2008


Ele a olhava.
Estava com uma garrafa de cerveja na mão, parecia despretensioso, desalinhado.
Ela correspondia.
Pois gosta de homens desarranjados e fora do convencional.
Olhares trocados sem nenhuma profundidade aparente
Ele chega ao seu lado e com uma ar descarado lhe pede um beijo
Ela diz que não, mas não dispensa a conversa. Ele é interessante conclui
Pelo menos não ama as amenidades da vida, como muitos po aí.
Parece simples, sincero, e é mineiro (coincidência pois a família dela também é de lá, o que rende muito bate-papo)
Seus cabelos eram de anjo, seus olhos azuis como o céu em dia de sol e a graciosidade do seu sorriso a encantou.
Trocam informações sobre a vida e no final ele diz:
“Nenhuma mulher conversaria comigo como você”. Xaveco puro? Ela acha que não! Prefere acreditar que aquele mar de olhos transparecia sinceridade.Mas um beijo premeditado naquela noite não lhe agrada, prefere ficar com suas confabulações internas sobre amores vãos.
No final uma vontade de abraçá-lo e de ser envolvida por ele, mas o divertimento com as amigas parece melhor e mais engraçado.
Ela o dispensa.
“ Se me quiser eu estou ali” , se oferece descaradamente.
Ela ri.
A noite dança
A música rola
E chega a aurora
E junto com ela...o anjo aparece
Seus olhares se entrelaçam no meio do povo, no meio daquela gente

...

...

Ela não resiste e é envolvida por ele


...
...

Depois do silêncio ela se vai

-Casa comigo?
Ela ri e não acredita nesta pergunta.
Prefere pensar que tudo isto é uma brincadeira de mau gosto.
- Quando nos encontrarmos novamente casamos tá? Responde em tom sarcástico
- O meu mundo ficaria completo com você, sussurra no seu ouvido.
Ela lhe dá um beijo de adeus...
Cada um segue o seu caminho
Ele fica com a rua chamada à procura de um amor
Ela com segue na rua do sentimento metafísico, abstrato com seu cepticismo mórbido.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Chega da faculdade, pega a viola e ensaia freneticamente.
Acorda às 05:00 da matina, com um sono louco e só sabe que verá
a viola novamente às 00:00.
Ensaia menina. Amanhã...amanhã é dia de tocar e cantar.
Isto me consola.

segunda-feira, 28 de abril de 2008


(Générik Vapeur)



Deixa eu decidir se é cedo ou tarde
Espere eu considerar
Ver se eu vou assim chique à vontade
Igual ao tom do lugar
Enquanto eu penso você sugeriu
Um bom motivo pra tudo atrasar
E ainda é cedo pra lá
Chegando às 6 tá bom demais
Deixa o verão pra mais tarde ...

Foi assim que começou a nossa virada cultural, ao som de Mariana Aydar, nada melhor...leveza, samba, poesia e interpretação à flor da pele. Demais!
Satyros, parlapatões, músicas. Risadas. Dança e cantoria
Realmente a arte se mostra primeiro.
Eu eo Cy engajamos numa discussão durante a noite. Será que a arte pode chegar a saturação? Já chegou? Ela retrocederá?
Num país onde uma palavra junto ao som frenético vira hit de verão.
Onde uma siliconada pega o microfone e começa a cantar qualquer besteira, concluímos que a arte deve nascer de novo. Mas estas coisas são arte? Ou será que esta nova geração que tem mudado tudo?
E tudo se confunde...
Descemos a São João e assistimos empolgados a apresentação do Générik Vapeur- com o espetáculo Bivouac, grupo que nasceu há 20 anos nas ruas da Europa.
Logo que as caixas começaram a tocar um rock animou todo mundo presente e pelas ruas a galera saiu vibrando, os caras desciam dos prédios com latas de aproximadamente 12 quilos e faziam a coreografia conforme a música, tudo isto em tom de protesto, foi o melhor da noite! Tudo terminou na praça da Patriarca onde várias latas foram jogadas ao chão, bombas explodiram. Um grito por uma arte melhor, por uma vida mais vivida, por liberdade. Utopia?
Uma bailarina descia do prédio no Vale do Anhagabaú. Lindo! Aquela luz sobre ela, as pessoas, um alegria desdenhosa.
As culturas se cruzam num espaço pequeno .Um cara largado, outro de sobretudo preto naquele calor, a bichinha estonteante do outro lado da rua, um emo loiro?Inacreditável.
E no final mesmo cansada, acabada, os pés pediam um samba...mas não deu pra esperar o quinteto.
A encenação terminou mas deixou muita coisa aqui dentro de mim.

Pastel com Cátia (Parte 2)

( A Fê com um sorriso forçado, tirou a foto só pra mostrar pra mãe, que por sinal assiste todas as tardes ao progrma e adooorra.)

(Reparem na intimidade da Má, suuuuupperr amiga da Cátia)



quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pastel com Cátia (parte 1)

Olhemmm isto!!
Reparem no ser do lado esquerdo com uma sacolinha cheia de pastéis, do lado nossa amiga Cátia, de laranja a garota cara de pau e do lado a pé de cana, sim eu (o que é isto na minha mão?).


Minha gente, acabo de concluir que sou um pouco retardada.


Sim é verdade, a vida andava meio sem graça estes dias, mas eu prometi que pagaria um mico , tomaria um porre, brigaria com alguém , sei lá...faria alguma merda.

Até que hoje fui com os amigos da firma na feira comer um pastelzinho na hora do almoço.


Até que alguém comenta:
- a Cátia Fonseca está do nosso lado.
Cátia Fonseca? Sim Cátia Fonseca...
Aquela que fazia pagodes na laje da Gazeta, dançava axé, salsa, tango.
Tinha o cabelo ruim e vermelho, mais parecia um cogumelo do que qualquer outra coisa.


Sim ela estava lá, do nosso lado.


Quando me bateu um surto de tietagem (hahahahahah) eu juro que não gosto, mas fui falar com ela.
-Meggy não faça isto.
Mas eu fui. Reparem no diálogo:

Eu: Oi Cátia tudo bem? ( com aquele ar tudo de bom)
Ela: Tudo bem querida
Eu: Nossa você é gente da gente né, come pastel na feira!
Ela: E tomo caldo de cana menina, adooooroooo! Tem coisa melhor?
( Eu definitivamente concluo que existem coisas melhores que isto, mas....mas fiquei quieta no instante.)
PS: Escrevo mais no próximo post.




terça-feira, 22 de abril de 2008

Ou Isto ou Aquilo

Ou se tem chuva ou não se tem sol,
ou se tem sol ou não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce, ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.
(Cecília Meireles)

domingo, 20 de abril de 2008

A Essência parece que está perdida
Em algum lugar do tempo, em algum lugar da vida
A vontade de reconquistá-la é permanente
Porém nem sempre as circunstâncias colaboram
É preciso vontade, mudar e reconhecer o erro.
Saber que o tempo não volta atrás
Mas tentar fazer dele novo todo dia é uma virtude
Que a Essência não morra
Pois afinal sempre existe uma nova chance...
Mas o primeiro passo deve ser dado por você.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

....

Tô com a sensação que as coisas precisam mudar, algo novo precisa acontecer, mas isto depende de mim...não só...mas também.
Os dias e as horas tem escorrido pelas mãos.
"Não há tempo que volte".
E neste instante, eu estou perdida, sem saber o que fazer.
Alguém tem uma bússola por aí?

*

O feriado promete descanso, afinal esta semana foi mais que corrida. Palestras de comunicação, entrevistas, reunião com o assessorado.
Correria no trabalho, o MST e suas invasões desmedidas me deixaram louca por alguns segundos. Ufaaa!
Quero música e poesia, nada mais.
Nestas horas pensar em coisas boas, no Sobrenatural é o que salva, acreditar que a dinâmica da vida faz muitas coisas mudarem de lugar.
*
Já acharam a bússola?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Tudo tem seu tempo!


Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, tempo de morrer; de plantar, e de colher o que se plantou...
Tempo de sentir saudade, e tempo de esquecer; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de lamentar, e de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e de afastar-se; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora; Tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de sofrer; tempo de guerra, e tempo de paz.
Só não se deve perder tempo
(Eclesiastes 3.1 a 8)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ai ai...

Eu queria ser pobre ao menos uma vez na vida
Porque ser todo dia,
todo dia
É foda!

PS: Palavras de um filósofo hoje pela manhã no metrô.

PS: E eu que já não gosto de rir, me a-c-a-b-e-i.
Bom dia!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ele é engraçado, tímido...hipotético,
Contente, alegre , triste...
E eu fico na espreita, só à observar
Teu jeito, teu sorriso que me faz dispersar
Ai se um dia estes olhos levassem-me a sonhar.

domingo, 13 de abril de 2008

Travados no Fast-forward?

Era sábado.
Ressaca de risadas na sexta, misturada com as dúvidas do coração.
As conversas remoem no peito.
Porque a vida é assim? Quando pequenos tudo e tão fácil!
Brincar, dançar, comer, dormir, desenhar e fazer bonecos com a massa de modelar. As nossa preocupações variam entre ir no escorregador ou pular corda... isso que é vida.
Não reclamo do agora. Maravilhoso também, apesar da geração que vivemos. Vida 100 por hora, relacionamentos vapt- vupt, café instantâneo e intimidade replay. Lugar onde dez segundos parecem uma eternidade.
Do beijo pelo beijo. Sexo pelo sexo. Prazer pelo prazer. Se as coisas tiverem que ser porque tem que ser, prefiro que não sejam. Entendeu?
Profundidade e entrega é o que faltam. Sabe aquela trilha sonora romântica? Não né? O som da electro music já dominou nossos ouvidos.
Como digo pra mamãe: "Acho que deveria ter nascido há uns 40 anos atrás, onde tudo era mais romântico, vivido intensamente. A conquista era difícil.
Dá vontade de misturar os dois tempos num só. Algumas coisas daquela época, o amor romântico, a valsa, os bailinhos e permutar com o agora. Onde as mulheres são mais livres, independentes, mas ao mesmo tempo gostam dos delírios de amor e preferem ouvir Futuros Amantes e Pétala ao invés do Créééuuu e suas variadas velocidades.
As mulheres são complicadas sim, multifacetadas (cada retrato tirado em momentos diferentes, revelará uma nova face) guerreiras, mas mantém seu charme, e aquele brilho e vida no olhar que toda dama carrega. Elas gostam de rosas! E beijos à meia luz.
"Vida louca vida breve, já que não posso te levar...quero que você me leve". Me leve e conduza da melhor forma, onde encontre meu caminho. E onde meus delírios não sejam tão sozinhos.

sábado, 12 de abril de 2008

Retrato

EU NÃO TINHA este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
(Cecília Meirelles)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hoje Confesso!

Estou muito cansada...
Ainda bem que amanhã é sexta-feira.
Prometo que neste final de semana eu descanso.

"Eu só queria uma pausa...de mil compassos".

terça-feira, 8 de abril de 2008

Dói...

Será que a nossa dedicação mudou? O que aconteceu que estamos tão distantes?
Me pergunto todos os dias.
Fiz algo de errado?
Relembro os finais de semana. Abraços, conversas, segredos e olhares de cumplicidade compartilhados. Aquela noite de choro, ao telefone e pessoalmente.
Não aguentei, liguei e falei:
-Poxa, só eu corro atrás da nossa amizade, você não faz nada pra não perdermos o contato? A resposta é muda, com devaneios e blá blá blá.
Talvez, realmente seja esta vida corrida, tudo bem, eu entendo (apesar de achar que sempre, sempre existe tempo para as pessoas especiais).
Talvez sofra por ser assim... querer atenção só pra mim.
Ah! Você falou que me ligaria hoje, daria um jeito de vir em casa e conversarmos tudo, tudo que está guardado no peito.
Sigo e acredito que amizade são como plantas que devem ser tratadas e cultivadas com todo carinho.

Saudades.

domingo, 6 de abril de 2008

Chove lá fora







E aqui dentro lembro da viagem do final de semana
Ribeirão Preto, que cidade linda!
Momentos especiais que ficarão guardados.
Foi o primeiros contato para o projeto do TCC sobre a vida do Kajuru.
Inteligência, desenvoltura e simpatia. O cara é um porra louca mesmo. Adorei, é autêntico e realmente fala o que pensa. De todo mundo. Inclusive de nós.
Momentos de risada, alegria e cantoria, e um olhar triste quando perguntei algumas coisas sobre sua vida pessoal, especificamente: o estupro de sua ex-mulher.
Neste momento a fragilidade fica exposta, e o homem forte vira um menino.
É foda!
Muita coisa vai acontecer, mais uma experiência está ai na minha frente e preciso aprender com ela.

Frases engraçadas durante a conversa:
" Falei que a Luciana Gimenez era mais burra que uma mesa, mas pedi desculpas, pra mesa"
" Manda uma Skol por favor.
Vê uma Stella Artois é gostosa pra caramba (propaganda para a ambev, de graça)
" Adriane Galisteu é minha amiga, já choramos juntos, rimos, mas ela só lia a Ilustrada da Folha" (pelo menos né).
" Hebe acreditou dezenove anos no Maluf, é a primeira dama da televisão brasileira, mas todo jovem inteligente de hoje, não gosta dela". (boa, boa)