segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ela tenta esquecer um amor,
uma dor que insiste em não sair
se apaixonou achando que era pra sempre. se enganou. se iludiu.
decepcionou-se. sofreu e descreu.
Sem mais delongas, aprendeu a chorar, desabou. não agüentou
Entre riscos e tolices ficou
Na corda bamba da vida
Teve saudades de tudo, da época de colégio
Daquele amor platônico, do recreio
Do primeiro beijo
Dos domingos no Ibirapuera com o pai e a irmã
Recordou a vida durante o momento de descrença
De desamor
Olhou pro céu, pra lua e decidiu que teria que mudar
Esquecer de vez era preciso
Mas como arrancar aquele sentimento e a leve angústia?
Sucumbida , sacudida...
E o silêncio permaneceu
Dormiu entre travesseiros, seu cheiro e solidão

Ao clarear,

Pediu a ajuda de Deus, dos céus para os dias que seguem
Que o novo amor chegue
E que a vida continue, mesmo na dor
Porque ela não desiste
Daquele que a espera para um sonho surreal
No presente, no instante, na vida que segue.
No agora

2 comentários:

Anônimo disse...

Puta que pariu!
Tava inspirada heimm!Rs rs
Te espero este fds pra darmos risadas de tudo e de todos como vc fala.

Beijundas

Nêssa.

Fernanda Doniani disse...

mais nostálgicos são os fins incertos.
porque não sabemos se realmente são fins.

belo texto, "neném" ahaha.
bejo grande.