sábado, 12 de janeiro de 2008

Metamorfose

Tá difícil conviver com esta dor, ainda há lágrimas e sentimento.
Num mundo em que as pessoas acreditam que é possível viver sem sentir dor, nenhum tipo, física ou psíquica. Não ter dor se tornou quase um direito.
Basta uma pontada na cabeça, que já corremos a tomar uma pílula, uma tristeza real e lá vamos tomar um antidepressivo, ou sentar no divã rsrs. Não queremos menstruar nem ter dor de parto, desentendimentos no emprego acabam com o nosso dia. E o amor? Desistimos dele no primeiro percalço, por não conseguirmos passar por cima do nosso orgulho e incompreensão.
Calor ou frio? Para isso há o ar condicionado: " Liga, desliga". As vezes fugimos da vida parece!
E eu esta metamorfose ambulante com os pés no chão, mas as vezes solta no ar.
Nestes dias tenho preferido a companhia dos livros, das músicas, do meu violão, do meu quarto, das minhas coisas. Individualista? Introspectiva diria.
Vou ler e ler até te esquecer... um bom livro pode ser nosso amigo, você viaja enquanto lê, você se procura nas linhas do textos, traz forças nas dificuldades e inteligência nos momentos em que ninguém o compreende.
Ainda vou achar uma história linda pra chamar de nossa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje eu não estou inspirada Meggynha
e esse textos serenos não vão me fazer bem hiahaiah
mas to aki para dizer q te adoro
bjinhus s2