
Domingo dia 9 completaram-se 30 anos sem o lirismo e autenticidade dela: Clarice Lispector.
Minha história com ela é de amor, desde a primeira vez que li a Hora da Estrela, não consegui mais parar de navegar na vida e obra desta mulher.
Clarice foi considerada tímida, mas exibia em seus textos – romances, contos, crônicas uma visceralidade libertária e libertadora, marcada pelo lirismo dos poetas e pelo despojo atento dos cronistas. Tudo que ela escreve penetra na alma humana em busca do inexplicável, do indizível.
Fica aqui registrada minha homenagem.
Algumas de suas frases:
* O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
* Não se preocupe em ‘entender’. Viver ultrapassa todo entendimento.
* Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata”.
* Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...
* A vida é igual em toda a parte e o que é necessário é a gente ser a gente.
* Tenho que falar pois falar salva. Mas não tenho uma só palavra a dizer.
* Há três coisas para as quais nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos.
* Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.
3 comentários:
Meggy, adorei!
Amo a Clarice.
bjinhos.
Li apenas um livro dela. A Hora da Estrela.Lindo!
Clarice se distancia de qualquer explicação plausível.Tem gente que não pertence à esse mundo né!?
Adorei o post!
bjs
Bel�ssima homenagem!!! Parab�ns... Tamb�m adoro tudo dela.
Beijos
I�da
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