quarta-feira, 30 de abril de 2008

Chega da faculdade, pega a viola e ensaia freneticamente.
Acorda às 05:00 da matina, com um sono louco e só sabe que verá
a viola novamente às 00:00.
Ensaia menina. Amanhã...amanhã é dia de tocar e cantar.
Isto me consola.

segunda-feira, 28 de abril de 2008


(Générik Vapeur)



Deixa eu decidir se é cedo ou tarde
Espere eu considerar
Ver se eu vou assim chique à vontade
Igual ao tom do lugar
Enquanto eu penso você sugeriu
Um bom motivo pra tudo atrasar
E ainda é cedo pra lá
Chegando às 6 tá bom demais
Deixa o verão pra mais tarde ...

Foi assim que começou a nossa virada cultural, ao som de Mariana Aydar, nada melhor...leveza, samba, poesia e interpretação à flor da pele. Demais!
Satyros, parlapatões, músicas. Risadas. Dança e cantoria
Realmente a arte se mostra primeiro.
Eu eo Cy engajamos numa discussão durante a noite. Será que a arte pode chegar a saturação? Já chegou? Ela retrocederá?
Num país onde uma palavra junto ao som frenético vira hit de verão.
Onde uma siliconada pega o microfone e começa a cantar qualquer besteira, concluímos que a arte deve nascer de novo. Mas estas coisas são arte? Ou será que esta nova geração que tem mudado tudo?
E tudo se confunde...
Descemos a São João e assistimos empolgados a apresentação do Générik Vapeur- com o espetáculo Bivouac, grupo que nasceu há 20 anos nas ruas da Europa.
Logo que as caixas começaram a tocar um rock animou todo mundo presente e pelas ruas a galera saiu vibrando, os caras desciam dos prédios com latas de aproximadamente 12 quilos e faziam a coreografia conforme a música, tudo isto em tom de protesto, foi o melhor da noite! Tudo terminou na praça da Patriarca onde várias latas foram jogadas ao chão, bombas explodiram. Um grito por uma arte melhor, por uma vida mais vivida, por liberdade. Utopia?
Uma bailarina descia do prédio no Vale do Anhagabaú. Lindo! Aquela luz sobre ela, as pessoas, um alegria desdenhosa.
As culturas se cruzam num espaço pequeno .Um cara largado, outro de sobretudo preto naquele calor, a bichinha estonteante do outro lado da rua, um emo loiro?Inacreditável.
E no final mesmo cansada, acabada, os pés pediam um samba...mas não deu pra esperar o quinteto.
A encenação terminou mas deixou muita coisa aqui dentro de mim.

Pastel com Cátia (Parte 2)

( A Fê com um sorriso forçado, tirou a foto só pra mostrar pra mãe, que por sinal assiste todas as tardes ao progrma e adooorra.)

(Reparem na intimidade da Má, suuuuupperr amiga da Cátia)



quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pastel com Cátia (parte 1)

Olhemmm isto!!
Reparem no ser do lado esquerdo com uma sacolinha cheia de pastéis, do lado nossa amiga Cátia, de laranja a garota cara de pau e do lado a pé de cana, sim eu (o que é isto na minha mão?).


Minha gente, acabo de concluir que sou um pouco retardada.


Sim é verdade, a vida andava meio sem graça estes dias, mas eu prometi que pagaria um mico , tomaria um porre, brigaria com alguém , sei lá...faria alguma merda.

Até que hoje fui com os amigos da firma na feira comer um pastelzinho na hora do almoço.


Até que alguém comenta:
- a Cátia Fonseca está do nosso lado.
Cátia Fonseca? Sim Cátia Fonseca...
Aquela que fazia pagodes na laje da Gazeta, dançava axé, salsa, tango.
Tinha o cabelo ruim e vermelho, mais parecia um cogumelo do que qualquer outra coisa.


Sim ela estava lá, do nosso lado.


Quando me bateu um surto de tietagem (hahahahahah) eu juro que não gosto, mas fui falar com ela.
-Meggy não faça isto.
Mas eu fui. Reparem no diálogo:

Eu: Oi Cátia tudo bem? ( com aquele ar tudo de bom)
Ela: Tudo bem querida
Eu: Nossa você é gente da gente né, come pastel na feira!
Ela: E tomo caldo de cana menina, adooooroooo! Tem coisa melhor?
( Eu definitivamente concluo que existem coisas melhores que isto, mas....mas fiquei quieta no instante.)
PS: Escrevo mais no próximo post.




terça-feira, 22 de abril de 2008

Ou Isto ou Aquilo

Ou se tem chuva ou não se tem sol,
ou se tem sol ou não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce, ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.
(Cecília Meireles)

domingo, 20 de abril de 2008

A Essência parece que está perdida
Em algum lugar do tempo, em algum lugar da vida
A vontade de reconquistá-la é permanente
Porém nem sempre as circunstâncias colaboram
É preciso vontade, mudar e reconhecer o erro.
Saber que o tempo não volta atrás
Mas tentar fazer dele novo todo dia é uma virtude
Que a Essência não morra
Pois afinal sempre existe uma nova chance...
Mas o primeiro passo deve ser dado por você.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

....

Tô com a sensação que as coisas precisam mudar, algo novo precisa acontecer, mas isto depende de mim...não só...mas também.
Os dias e as horas tem escorrido pelas mãos.
"Não há tempo que volte".
E neste instante, eu estou perdida, sem saber o que fazer.
Alguém tem uma bússola por aí?

*

O feriado promete descanso, afinal esta semana foi mais que corrida. Palestras de comunicação, entrevistas, reunião com o assessorado.
Correria no trabalho, o MST e suas invasões desmedidas me deixaram louca por alguns segundos. Ufaaa!
Quero música e poesia, nada mais.
Nestas horas pensar em coisas boas, no Sobrenatural é o que salva, acreditar que a dinâmica da vida faz muitas coisas mudarem de lugar.
*
Já acharam a bússola?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Tudo tem seu tempo!


Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, tempo de morrer; de plantar, e de colher o que se plantou...
Tempo de sentir saudade, e tempo de esquecer; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de lamentar, e de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e de afastar-se; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora; Tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de sofrer; tempo de guerra, e tempo de paz.
Só não se deve perder tempo
(Eclesiastes 3.1 a 8)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ai ai...

Eu queria ser pobre ao menos uma vez na vida
Porque ser todo dia,
todo dia
É foda!

PS: Palavras de um filósofo hoje pela manhã no metrô.

PS: E eu que já não gosto de rir, me a-c-a-b-e-i.
Bom dia!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ele é engraçado, tímido...hipotético,
Contente, alegre , triste...
E eu fico na espreita, só à observar
Teu jeito, teu sorriso que me faz dispersar
Ai se um dia estes olhos levassem-me a sonhar.

domingo, 13 de abril de 2008

Travados no Fast-forward?

Era sábado.
Ressaca de risadas na sexta, misturada com as dúvidas do coração.
As conversas remoem no peito.
Porque a vida é assim? Quando pequenos tudo e tão fácil!
Brincar, dançar, comer, dormir, desenhar e fazer bonecos com a massa de modelar. As nossa preocupações variam entre ir no escorregador ou pular corda... isso que é vida.
Não reclamo do agora. Maravilhoso também, apesar da geração que vivemos. Vida 100 por hora, relacionamentos vapt- vupt, café instantâneo e intimidade replay. Lugar onde dez segundos parecem uma eternidade.
Do beijo pelo beijo. Sexo pelo sexo. Prazer pelo prazer. Se as coisas tiverem que ser porque tem que ser, prefiro que não sejam. Entendeu?
Profundidade e entrega é o que faltam. Sabe aquela trilha sonora romântica? Não né? O som da electro music já dominou nossos ouvidos.
Como digo pra mamãe: "Acho que deveria ter nascido há uns 40 anos atrás, onde tudo era mais romântico, vivido intensamente. A conquista era difícil.
Dá vontade de misturar os dois tempos num só. Algumas coisas daquela época, o amor romântico, a valsa, os bailinhos e permutar com o agora. Onde as mulheres são mais livres, independentes, mas ao mesmo tempo gostam dos delírios de amor e preferem ouvir Futuros Amantes e Pétala ao invés do Créééuuu e suas variadas velocidades.
As mulheres são complicadas sim, multifacetadas (cada retrato tirado em momentos diferentes, revelará uma nova face) guerreiras, mas mantém seu charme, e aquele brilho e vida no olhar que toda dama carrega. Elas gostam de rosas! E beijos à meia luz.
"Vida louca vida breve, já que não posso te levar...quero que você me leve". Me leve e conduza da melhor forma, onde encontre meu caminho. E onde meus delírios não sejam tão sozinhos.

sábado, 12 de abril de 2008

Retrato

EU NÃO TINHA este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
(Cecília Meirelles)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hoje Confesso!

Estou muito cansada...
Ainda bem que amanhã é sexta-feira.
Prometo que neste final de semana eu descanso.

"Eu só queria uma pausa...de mil compassos".

terça-feira, 8 de abril de 2008

Dói...

Será que a nossa dedicação mudou? O que aconteceu que estamos tão distantes?
Me pergunto todos os dias.
Fiz algo de errado?
Relembro os finais de semana. Abraços, conversas, segredos e olhares de cumplicidade compartilhados. Aquela noite de choro, ao telefone e pessoalmente.
Não aguentei, liguei e falei:
-Poxa, só eu corro atrás da nossa amizade, você não faz nada pra não perdermos o contato? A resposta é muda, com devaneios e blá blá blá.
Talvez, realmente seja esta vida corrida, tudo bem, eu entendo (apesar de achar que sempre, sempre existe tempo para as pessoas especiais).
Talvez sofra por ser assim... querer atenção só pra mim.
Ah! Você falou que me ligaria hoje, daria um jeito de vir em casa e conversarmos tudo, tudo que está guardado no peito.
Sigo e acredito que amizade são como plantas que devem ser tratadas e cultivadas com todo carinho.

Saudades.

domingo, 6 de abril de 2008

Chove lá fora







E aqui dentro lembro da viagem do final de semana
Ribeirão Preto, que cidade linda!
Momentos especiais que ficarão guardados.
Foi o primeiros contato para o projeto do TCC sobre a vida do Kajuru.
Inteligência, desenvoltura e simpatia. O cara é um porra louca mesmo. Adorei, é autêntico e realmente fala o que pensa. De todo mundo. Inclusive de nós.
Momentos de risada, alegria e cantoria, e um olhar triste quando perguntei algumas coisas sobre sua vida pessoal, especificamente: o estupro de sua ex-mulher.
Neste momento a fragilidade fica exposta, e o homem forte vira um menino.
É foda!
Muita coisa vai acontecer, mais uma experiência está ai na minha frente e preciso aprender com ela.

Frases engraçadas durante a conversa:
" Falei que a Luciana Gimenez era mais burra que uma mesa, mas pedi desculpas, pra mesa"
" Manda uma Skol por favor.
Vê uma Stella Artois é gostosa pra caramba (propaganda para a ambev, de graça)
" Adriane Galisteu é minha amiga, já choramos juntos, rimos, mas ela só lia a Ilustrada da Folha" (pelo menos né).
" Hebe acreditou dezenove anos no Maluf, é a primeira dama da televisão brasileira, mas todo jovem inteligente de hoje, não gosta dela". (boa, boa)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Paciência

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

terça-feira, 1 de abril de 2008

....

Tem sido assim estes dias, palavras não faladas, olhares, sorrisos e a esperança. Algo bom guardado no peito. A certeza. Tudo vai melhorar de todos os lados, o texto é subjetivo, os sentimentos também.
E nesta hora quem salva é a música, o prazer de ensaiar com a galera, tocar um violão, falar besteiras com os amigos numa sexta-feira ou qualquer outro dia da semana, coisas simples mas que tornam a vida especial.
Ver as coisas de um lado bom.
Aprender com palavras e sentimentos alheios, olhar pra si, pra dentro, mais perto.
E tirar conclusões que mudam o rumo de muita coisa.
________
"Invenção de cotidianos anti-burocráticos, de uma vida menos vendida à imagem, trabalhar em algo que te dê possibilidade de criar, algo que você realmente goste e faça como ninguém...“O amor é mão de obra”, refinamento radical da existência, rir de tudo isso e de si mesmo, “operário do próprio privilégio”, são os atos políticos que verdadeiramente me interessam".

(Marcelo Montenegro). Roubei do blog da Marina, aqui ao lado, o Olhos Recém Nascidos.

Tenho pensado neste texto pra caramba estes dias.